sábado, 4 de fevereiro de 2017

Dentro de mim... (Agosto, 2016)



A paz e o silencio não frequentam essa morada.
Essa mente inquieta onde os sons, os cheiros e as formas se misturam num frenesi.
Eu sinto, eu toco, ouço, degusto e cheiro cada gota do ar que me envolve...
Pensamentos e emoções são palpáveis como as areias da praia. Quente, áspera, mas revoltas ao vento, queimando minha pele, me irritando os olhos, que tentam enxergar através da tempestade.
Surge um torpor que me embaça, atordoa e não mais posso pensar com clareza, apenas existo.
Confusa... Ilhada em mim mesma.

M.